Na família de Antonia, o futebol sempre foi delas. A atual lateral da seleção brasileira conta que os irmãos eram horríveis com a bola e ela acabou se tornando a parceira do pai nas arquibancadas e em peladas pelas ruas de Riacho de Santana, no interior do Rio Grande do Norte. Foi desta maneira que a família percebeu o talento da jovem e decidiu transformar a brincadeira em carreira.
Quando o pai tem o filho, há a expectativa de que o moleque seja jogador e não a menina. E na nossa família foi diferente. As meninas tinham essa paixão por futebol. Eu acredito que até hoje meu pai se orgulha muito disso, por saber que foi com ele que surgiu essa paixão minha pelo futebol".
Sem times femininos de futebol de campo, Antonia começou no futsal até conseguir uma brecha para fazer a transição à grama. Anos depois, ela conquistou uma vaga na seleção brasileira e vai representar o país na Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia, que começa em 20 de julho.